Boa Esperança e o Caminho das Pipas de Rolante

Depois de uma semana inteirinha de chuva, um domingo lindo de sol para antecipar o Dia dos Namorados de 2017. Ocasião e tanto para um passeio com destino à localidade de Boa Esperança, em Rolante (RS). Além de estarmos curiosos para conferir o andamento das obras de pavimentação asfáltica, queríamos abastecer nossa adega e saborear o almoço da Cantina Figueira Branca. Para esta saída de casa tivemos novamente a companhia do Paulo e da Laura.

 

Boa esperança

 

Roteiro turístico  de Boa Esperança

 

Depois de chegarmos em Rolante, nossa primeira parada foi na Vinhos e Sucos Finger, uma das cantinas que fazem parte do roteiro Caminho das Pipas. Lá, a receptividade e o bom atendimento são tradição. Reservamos vinhos, queijo colonial e massa de capeletti – que renderam duas rodadas de sopa!

 

Boa Esperança

 

Em seguida, fomos preencher mais um lugar na fila de espera para o almoço caseiro da Cantina Figueira Branca. O local costuma ser concorrido e é muito gostoso! Depois da sobremesa e antes de retornar à Finger para finalizar as compras, seguimos pela estrada até a Cascata Três Quedas. Desde que o deque ficou pronto não tínhamos ido até lá. É bem legal e os tantos degraus que dão acesso ao ponto turístico ajudam a compensar as calorias adquiridas no almoço…

 

Boa Esperança

 

O Caminho das Pipas é uma ótima pedida para um passeio de fim de semana! Especialmente para quem gosta de gastronomia, lindas paisagens, contato com a natureza e o meio rural.

 

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Em Rolante, veja também:

Garibaldi e Vespasiano Corrêa

Já há algum tempo queríamos conhecer Vespasiano Corrêa, mais especificamente o Viaduto 13, um orgulho da engenharia militar brasileira. Também chamado de Viaduto do Exército, ele foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do país e inaugurado em 19 de agosto de 1978. Ao todo, possui 143 metros de altura e 509 metros de comprimento, características que conferem ao viaduto o título de segundo mais alto do mundo e o primeiro das Américas. Sim, impossível não sentir aquele frio”zinho” gigante na barriga.

 

Passada a temporada de veraneio 2016/2017, começamos a planejar um novo passeio. Queremos muito ir mais uma vez para Cambará, mas ao mesmo tempo, a ideia de conhecer o Viaduto 13 estava ali, “falando mais alto”… Para aproveitar o feriado de Páscoa alugamos um apartamento em Garibaldi pelo Airbnb. Assim, esticamos as opções de turismo do nosso roteiro, para o qual tivemos a companhia do Junior e da Bruna.

 

 

Famosa em função da Maria-Fumaça, a cidade serrana é um encanto. No entanto, apesar de fazer parte de uma região turística, seus estabelecimentos comerciais não costumam abrir durante os feriados. A dica é conferir de forma antecipada os horários especiais oferecidos para os passeios de trem e para a visitação nas diversas vinícolas – tanto em Garibaldi quanto na vizinha Bento Gonçalves. Na Sexta-feira Santa, fizemos um chimarrão e passamos a tarde na Estação Ferroviária de Garibaldi.

 

 

Depois, passeamos a pé pela Buarque de Macedo, uma das ruas que reúnem diversos prédios históricos muito bem conservados. Muitos deles possuem placas em suas fachadas, as quais trazem informações relevantes sobre o passado das construções. Todos fazem parte do roteiro Passadas – A Arquitetura do Olhar.

 

É o caso do prédio da Pharmácia Providência (1900), construído para servir como farmácia e residência da família de Arduíno D’Arrigo. A sacada, com gradil de ferro, serviu de palanque para discursos políticos e homenagens a autoridades nas primeiras décadas do século XX. Hoje, abriga a Decor Home.

 

 

Por sua vez, o Café Luna Park segue em funcionamento no mesmo prédio de sua origem, cuja construção data de 1936. Idealizado por Antônio Comunello, foi sempre um importante ponto de encontro da sociedade local. Era bastante frequentado por mulheres no início do século XX. Dentro do café também há uma pizzaria ótima, que nos foi recomendada pela minha sogra Nara.

 

 

No sábado seguimos em direção ao Vale do Taquari, utilizando as estradas RSC-453 e RSs 129 e 130. Passamos por Carlos Barbosa, Marcorama, Westfália, Teutônia, Estrela, Lajeado, Arroio do Meio, Encantado, Muçum – posso ter esquecido de citar algum município – até que nos deparamos com o Viaduto 13, enorme logo ali na frente. A estrada de chão batido leva até uma estrutura de camping. Há um quiosque com banheiros, wifi grátis oferecida pela Prefeitura e lugar para fazer churrasco. Para trás do viaduto há uma estradinha que leva até uma cascata onde os turistas podem fazer rafting. Já seguindo pela ponte chegamos de carro até bem pertinho do acesso aos trilhos. Apesar de ser proibido, o rapel é outro esporte radical praticado no local.

 

Para o passeio é importante levar máquina fotográfica – com a bateria carregada e espaço para muitas fotos no cartão de memória – água e lanches (também podem ser comprados no quiosque), repelente e lanterna (pode ser a lanterna do celular, mas quanto mais potente, melhor, pois a escuridão dentro dos túneis é completa em muitos dos trechos!).

 

Procure usar uma roupa bem confortável para caminhar pelos trilhos e também aventurar-se na natureza – dizem que pelos arcos do túnel dá para acessar uma cascata subterrânea, porém, em função da chuva, resolvemos não arriscar a “esticada” pela trilha. A estrada de acesso ao viaduto, embora bem conservada, não é muito atrativa durante ou depois de uma tormenta! A terra vira lama e daquelas bem escorregadias.  Agora que já tivemos uma primeira impressão, queremos voltar num momento de sol e clima mais seco para explorar ainda mais.

 

 

Depois que voltamos de Vespasiano para Garibaldi fomos ao Cairú para garantir o merecido churrasquinho da noite!

 

 

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Conhecendo o Rio de Janeiro

Faz tempo, hein?! Tanto que o post de hoje é para comemorar um ano que estivemos no Rio de Janeiro pela primeira vez! O convite veio da Ju Werb e do Lu, que estavam morando lá e, assim, finalmente conseguimos conciliar um tempinho para visitá-los.

Saímos de Novo Hamburgo na noite do dia 1º de abril – deixamos o carro na vó Leda, a Cris nos levou até o trem, do trem pegamos o aeromóvel – que leva os passageiros do trem até o aeroporto – e por fim, o avião. Já no Rio, fomos de Uber até a casa da Ju e do Lu.

O que posso dizer é que foi um passeio incrível e inesquecível. Apesar de termos poucos dias, conseguimos conhecer vários lugares e vivenciar um pouquinho do estilo de vida carioca. Seguindo as sugestões da Ju e do Lu, conseguimos aproveitar o Rio sem focar taaanto nas preocupações com a segurança. É preciso manter-se sempre atento aos seus pertences (na maioria das vezes evitamos usar óculos de sol) e estávamos sempre de olho na mochila e na máquina fotográfica. Não dá para dar bandeira!!

 

Conhecemos praticamente tudo no Rio nos deslocando a pé, de metrô ou bicicleta. É tudo muito acessível e com um gostinho de aventura sem igual! Alugamos uma bike laranjinha, destas do Itaú, sabe? O Rio possui diversas estações da Bike Rio, um Sistema de Bicicletas Públicas (Samba) que oferece uma opção de transporte sustentável e não poluente.  Há opção de comprar um passe mensal, que custa R$ 10 e vale por 30 dias, ou um passe diário, para uso eventual, válido por 24 horas e que custa R$ 5,00. Para comprar é só usar o aplicativo gratuito Bike Rio Mobilicidade, disponível para Android, iPhone e Windows Phone. Nós optamos pelo passe de R$ 10,00 e saímos os quatro a pedalar. Começamos na praia de Botafogo e terminamos o dia no Arpoador, em Ipanema.

 

De Botafogo seguimos em direção à Praia Vermelha. Vimos o bondinho do Pão de Açúcar e o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, uma Unidade de Conservação que abrange a área dos dois morros. Caminhamos pela trilha e chegamos bem pertinho dos micos que ficam pulando entre as árvores. Curiosos, em alguns momentos eles até permitem uma maior aproximação e posam para as fotos. E é claro que não poderíamos seguir viagem sem antes o Lucas “pagar um mico”!

Para o almoço de sábado, seguimos uma das tradições dos cariocas: saboreamos os pastéis do Bar da Urca na famosa Muretinha, às margens da Baía de Guanabara, observando ao longe a bela paisagem formada pelo Pão de Açúcar e Corcovado. No caminho também passamos por uma roda de samba bem ali, na rua.  Pedalamos até o Leme e fizemos uma rápida parada em Copacabana (onde tive a sensação de insegurança pela primeira vez). Tiramos fotos com as esculturas de areia, em frente ao Copacabana Palace, no banquinho com Carlos Drumond Andrade,  e zarpamos loguinho dali! Terminamos o dia com um banho de mar na Praia do Arpoador, onde a galera costuma se reunir para aplaudir o pôr do sol mais lindo da cidade.

 

 

Resolvemos dedicar o domingo a um bom dia de praia, mais “relax”. Curtimos a praia do Leblon de manhã e conhecemos o seu Zé do Mate, vendedor de Mate Leão e Biscoito Globo. Por sugestão do Lu (da Ju), aproveitei para fazer uma matéria para o Ação e Redação. Adorei a oportunidade! Mergulhamos e aproveitamos a praia, foi bom demais! À tarde, conhecemos a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Parque Lage. Jantamos numa pizzaria pertinho dali.

 

Na segunda-feira, dia de “São Pega” para a Ju, o Lu nos acompanhou num baita passeio pelo Centro. Dessa vez, usamos o metrô e caminhamos pela cidade. Saindo na estação Uruguaiana, caminhamos até o Museu de Arte do Rio (MAR). Logo em frente encontra-se o Museu do Amanhã e, um pouco mais distante dos dois, o Centro Cultural do Banco do Brasil. No caminho entre os museus e o Centro Cultural, tivemos a sorte de poder passar pelo recém inaugurado deque da Zona Portuária. Conhecemos, assim o Píer Mauá e a Orla Conde. Também passamos pelo Theatro Municipal e pela igreja da Candelária. Ah, das janelas do Centro Cultural do Banco do Brasil também observamos a vista para a Ilha das Cobras e Ilha Fiscal, na Região Portuária.

 

Depois de uma parada para o lanche na Starbucks, fomos até a Lapa para conhecer os Arcos e também a Escadaria Selarón. Primeiro, subimos a escadaria. Nos arcos senti de novo aquela sensação de insegurança, então, novamente fizemos fotos rápidas e seguimos para o próximo destino: o Corcovado, que abriga o Cristo Redentor. Da Lapa até o Corcovado pegamos um táxi e, depois, o trem para subir até o Cristo. Chegamos, fizemos as primeiras fotos e as várias nuvens encobriram a paisagem. Elas iam e vinham, então, em alguns momentos a visão era ótima e, em outros, não enxergávamos nada, o Cristo ficava totalmente encoberto.  Dali voltamos para a casa da Ju e do Lu e, no dia seguinte, precisamos voltar para a nossa casa!

 

 

 

O passeio foi ótimo! Um dia, queremos retornar!!

 

 

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Procurando a pedra

No dia seguinte à “entrega” da Metralha para o vô Sabiá, na nova morada deles em Garopaba, partimos para o início das nossas férias na Guarda do Embaú. Pelo segundo ano consecutivo, ficamos na pousada Container Eco Guarda, no entanto, vivemos um outro clima na Guarda. Ainda era metade de dezembro e muitas pousadas estavam fechadas, já que a temporada de veraneio iniciaria nos dias mais próximos ao Natal. O centrinho estava vazio,até com algumas lojas fechadas e, as que abriam, não estendiam o horário até a noite.

Outro que ainda não estava em ritmo de veraneio era o sol… Pouco apareceu durante a nossa estadia, que foi marcada pela presença de muitas nuvens, um pouco de vento e de chuva. Mas por um lado, esse clima favoreceu bem nossas “aventuras pelas trilhas”. Dessa vez exploramos mais a praia da Pinheira. Fomos de carro até a Praia de Baixo e já aproveitamos para fazer a pequena trilha que vai dali até a Praia de Cima. O caminho é bem tranquilo, pertinho, nada parecido como vir a pé da Guarda… Hehe. Fomos parando para fazer fotos das pedras, da água batendo nas pedras, fotos nossas, das florzinhas e, na chegada, aquele banho de mar que terminou com um almoço no barzinho da beira da praia.

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De volta para a Guarda, não tínhamos feito ainda a trilha que leva para a Pedra do Urubu, um dos pontos mais altos da Guarda, em que dá para ver de cima a junção do mar com o Rio da Madre. É lindo. Mas antes de achar lindo, não achamos foi o caminho… Com poucos turistas na praia, a mata estava um pouco fechada em função da falta de movimentação de pessoas, o que acaba escondendo a marcação do trajeto. Em algum momento deveríamos ter desviado para a esquerda, mas seguimos reto e saímos na praia.

Pedra do Urubu

Tudo bem, valeu pelo exercício, para umas picadas de mosquito e pelas fotos! Nota mental: para a próxima, devemos comprar repelente!!!

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De volta à pousada, fizemos amizade com os vizinhos de quarto, Cassia e Tiago, de Arroio do Meio. Gauchada reunida… Não demorou nada para combinarmos o churrasco da noite e a trilha da outra manhã, quando finalmente, ufa, depois de muito subir de morro, encontramos a Pedra do Urubu. A Cassia, mais novinha, chegou primeiro, enquanto eu fiquei respirando e pegando fôlego mais atrás, sentido já chegar o peso da idade e a distância da academia… Hehehe!

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A vista lá de cima é – parafraseando a minha sogra – maravilhosa!!! Dá para ver toda a praia e até encontramos a nossa pousada. Quando voltamos, à noite, fizemos mais um churrasquinho e rolou até umas cantorias com o violão do Lucas (desculpa aí, demais vizinhos!!Hehe).

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Férias – Levando a Metra

Desta vez, nosso período de férias começou no dia 14 de dezembro de 2015 e dividimos nossos passeios entre o litoral norte gaúcho e o sul catarinense. Gostamos tanto dos dias em que passamos na Guarda do Embaú, da última vez, que resolvemos repetir a dose. No entanto, antes de relaxar e colocar os pés na areia, tínhamos uma tarefa a cumprir. Com a mudança do vô Sabiá (de Taquara para Garopaba), ficamos encarregados de transportar a Metralha, uma misturinha de buldogue campeiro, até a nova morada. O Lucas e “demais familiares da Mari” (hehehe) ficaram um pouco apreensivos com a função, pois a Metra não era acostumada a andar de carro e teríamos bastante chão para pegar juntos pela frente. Mesmo assim, o Lu apoiou e topou “nos guiar” até lá.

Para começar, peguei algumas dicas com minhas amigas cachorreiras. A Ale, “mãe” do Mário, me indicou uma guia de transporte que prende no próprio cinto de segurança do carro. Isso facilitou muito, pois assim não precisamos investir tanto dinheiro quanto seria necessário para a compra de uma caixa grande de transporte, por exemplo. Já a Claucia, “mãe” da Preta, me indicou a pet Falcão, que dá banho em cães grandes em Taquara.

Comprei a guia, um Acepran – para deixar a Metra mais tranquila, busquei ela no sítio onde estava “hospedada”, e fomos ao pet. A Metra tomou banho e voltou toda enfeitada e limpinha. Para a surpresa de todos, foi de Taquara a Garopaba bem calminha, deitada no banco de trás, de dona… Ah, também cobrimos o banco com uma lona preta para que não ficasse tão cheio de pelos e … prevenir qualquer acidente de percurso, que não houve!!

Chegando em Garopaba, o reencontro saudoso da Metra e do Sabiá, que ficaram por quase um ano longe um do outro.

Agora estão os dois de casa nova!!

A nova morada do Sabiá

Em janeiro de 2015 estivemos em Garopaba pela última vez, no aniversário do vô Sabiá, quando ele também nos mostrou o terreno que havia comprado. Já no início de novembro do mesmo ano, voltamos para lá, dessa vez, para conhecer a casa nova!! Ficou muito legal, com espaço para toda a família – até porque, quando é assim, apertando um pouquinho, sempre cabe mais um…

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O fim de semana de feriado (pelo dia de finados) não teve sol, o tempo ficou nublado e até deu uma chuva fininha, claro, bem na hora que resolvemos ir até a beira da praia, no sábado… Mesmo assim, Garopaba nunca perde seu encanto. Demos uma voltinha na praça do Centro Histórico, onde o Lucas fez algumas fotos de dentro do carro, aproveitando o efeito dos pingos de chuva no para-brisa.

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Já o domingo foi dia de xixo, sempre feito com muita perfeição pelo vô Sabiá, que procura seguir a mesma ordem e colorido em todos os espetos. Também foi dia de provar uma cerveja de latão de um litro e de caminhar nos decks e na trilha que vai de Garopaba para o Siriú.

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Ah, na ida para Garopaba passamos pela primeira vez na ponte Anita Garibaldi, aquela que estava em obras e nos fez perder um tempão na estrada no verão. Ficou linda e é a única ponte estaiada em curva do Brasil. As fotos de dia foram feitas pela mãe, à tarde, quando ela, o pai, a Cacau (minha mana) e a bisa Demarina passaram por lá. Nós, em função de horários de trabalho, pegamos a estrada só à noite e vimos a ponte iluminada.  No entanto, na volta, na hora de pegar a estrada para Taquara, o encanto se quebrou… Pegamos outro engarrafamento horroroso daqueles de ficar hoooras parado. Por quê? Porque o Túnel do Formigão ainda está em obras e a previsão é de que elas seguirão até o mês de maio/2016. O jeito é, nas próximas idas, evitar os domingos para retornar de Santa Catarina.

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Bons ventos levam os visitantes ao Morro da Borússia

Depois de Santa Catarina, voltamos ao litoral Norte do Rio Grande do Sul para aproveitar o restinho das nossas férias de janeiro de 2015. No dia 30, fomos comemorar o aniversário da minha sogra, Nara, em um passeio superlegal em Osório.

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Em maio de 2014, eu  o Lucas já havíamos estado no Morro da Borússia, quando almoçamos no  restaurante À Lenha Trattoria. No entanto, desta vez, a Nara e o meu sogro Iuri nos levaram para conhecer o restaurante Dodô. Difícil é dizer qual o melhor. Se por um lado, o À Lenha tenha uma vista privilegiada ao lado do mirante, o Dodô serve uma comida caseira maravilhosa em um ambiente aconchegante, cheio de peças decorativas que fazem os visitantes viajarem no tempo. Sem contar as bicicletas dispostas na entrada do prédio e que podem ser utilizadas  para um passeio pela localidade.

Depois do almoço subimos até o mirante do morro e também fomos na “pista de lançamento de sogras”. Em minha defesa, quem deu este nome ao local foi o Iuri, quando foi até lá acompanhado da vó Elly. Mas tenho que confessar que também não resisti e chamei a minha sogrinha para sentar ao meu lado na “beirinha” do deck.

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Meu sogro Iuri também gosta de fazer fotos (foi dele que herdamos várias lentes para usar com a Nikon) e acabamos voltando para o apartamento deles, em Tramandaí, cheios de boas recordações do passeio daquele dia. Assim, na galeria teremos fotos feitas pelo Iuri, pelo Lucas e por mim! A maior dificuldade, no entanto, era sair nas fotos com o cabelo arrumadinho, dadas as condições do vento que se faz constante nestes locais que são cartões postais de Osório. A vista em dias de poucas nuvens é fascinante, da serra, do mar, das tantas lagoas e dos “cataventos” do Parque Eólico.

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Para o vô Sabiá

No início de 2015 coincidimos o período de nossas férias na Guarda do Embaú (SC) com o aniversário do vô Sabiá, que estava passando uma temporada em Garopaba, na casa da Fabi (minha tia e madrinha). Então, no dia 10 de janeiro acordamos cedinho e fomos até Garopaba, comemorar!!!

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Além do aniversário, estávamos celebrando os novos rumos da vida, já que o vô conseguiu vender o sítio onde morava, no bairro Santa Rosa, em Taquara (RS), e tinha recém fechado negócio para a compra de um terreno ali pertinho da Fabi e dos guris, na rua de trás.

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No mesmo dia ele também começou as tratativas com o engenheiro sobre a planta e os demais detalhes para a construção.

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À tarde fomos todos para a praia do Siriú e pude matar um pouquinho da saudade de entrar no mar com a minha prancha, acompanhada do Gu (Gustavo, meu primo) e do Marcelo (ele não gosta que eu chame ele de tio, então, não vou escrever nada… hehehe). O Fe (Felipe, meu primo, irmão do Gu) também surfa, mas preferiu desta vez ir só para o banho de mar (foi o mais ligado na previsão das ondas, suspeito… hehe).

Como a Xtrax ainda é nosso “brinquedinho novo”, estamos com aquele receio inicial de usá-la com toda aquela confiança nos suportes – até porque, o específico para prancha não vem com a máquina, mas já está na listinha de desejos para 2016. Assim, o Lucas ficou de cinegrafista na beira da praia (o que de certa forma foi bom, pois naquele dia não surfei nada… haha… As ondas estavam fraquiinhas, peguei só um espumão para dizer que ainda consigo ficar de pé). Já o Gu, trocou de prancha, insistiu e pegou algumas ondas depois que eu e o Marcelo tínhamos saído do mar.

 

Stand up no Rio da Madre

Depois do stand up no Mampituba, fomos “aprimorar” nossa prática esportiva no Rio da Madre. Diferentemente do rio de Torres, no rio da Guarda é preciso dividir espaço, principalmente com os barquinhos dos atravessadores e os banhistas, o que torna a prática mais desafiadora, ainda mais num dia de vento, quando remar e sair do lugar são ações inversamente proporcionais… (No fim, dá uma canseira… Hehe!)

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Desta vez, optamos por alugar uma prancha e um remo para nós dois, assim podíamos dividir e compartilhar os equipamentos, já que esta foi também nossa primeira “experiência esportiva” utilizando a Xtrax e, como não estávamos com nenhum acessório de suporte, ficamos em dúvida na hora dos enquadramentos das imagens, de como segurar a câmera e em que altura. Então, primeiro o Lucas remou e eu fui “na boa”, sentadinha na parte da frente da prancha. Consegui fazer imagens levando em conta o meu ponto de vista, mas não consegui nos manter no enquadramento por muito tempo… hehe!

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Em seguida, dividimos e cada um remou um pouquinho. Notamos que a câmera, pela primeira vez, acabou embaçando bastante dentro do case. (Nota mental: precisamos pesquisar e comprar as pastilhas anti-embaçantes!)

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Fizemos poucas fotos e o vídeo ficou curtinho, mas tratam-se de materiais suficientes para ativar as melhores lembranças.

 

E… Ação

Backes de casa faz milagre

Normalmente, as refeições fora de casa costumam pesar um pouquinho mais no bolso do consumidor, principalmente em cidades turísticas em períodos de alta temporada. Os lanches vendidos nas tendas e quiosques da beira do mar no verão, então, são outros verdadeiros “caça níqueis” de turistas. E não precisamos ir longe, pois em Tramandaí (litoral norte do Rio Grande do Sul) os picolés das carrocinhas custam de R$ 6,00 para mais. Em Santa Catarina então…

Nas nossas férias na Guarda do Embaú ficamos numa pousada cuja diária não incluía as refeições. Assim, nas nossas idas ao mercado sempre procurávamos opções baratas e que rendessem para mais de uma vez. Economizamos direitinho vários dias e, para abrir uma exceção, numa das noites em que ficamos em casa, o Lucas quis fazer um churrasco para nós dois. (E aprovei, ficou muito bom!)

 

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Além da vontade de saborear um prato típico gaúcho, estávamos curiosos para testar e aproveitar o espaço da churrasqueira da pousada recém inaugurada. Levamos as coisas para a mesa e… Nos demos conta de que ali ainda não tinha sido instalada nenhuma lâmpada. “E agora, como fazer tudo no escuro? E os mosquitos que estavam começando a aparecer?”

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Nem foi preciso pensar muito. Logo o Lucas já estava pegando a caixa de ferramentas dele no porta-malas do carro. Tinha fio, tinha engate, puxa daqui e dali e pronto. Montou uma extensão que ia da tomada do nosso banheiro até perto da mesa da churrasqueira. Só estava faltando a lâmpada, situação que uma pernadinha até o Super Santos terminou de resolver. Além da lâmpada compramos também aqueles “Boa Noite”, um mata mosquito que queimamos em espiral. Voltamos à pousada, o Lucas terminou a sua instalação e foi para o churrasco, enquanto eu fazia fotos e pensava o quanto vale ser precavido. Ele não viaja sem levar na mala pelo menos um T de tomada, o meu “Professor Pardal” cheio das soluções e invenções. Na verdade, o Lu está mais para o sobrinho do Professor, o Pascoal, descrito como menino prodígio de soluções criativas.

Fica a “inspiração” para a hora de fazer as malas e separar aqueles itens que embora possam não ser utilizados durante todo o passeio, são capazes de salvar o churrasco da gauchada num momento inesperado!! Ah, e o churrasco rendeu três refeições: o jantar daquela noite, o almoço do dia seguinte, quando foi transformado em tábua de carne, pão e queijo, e no jantar seguinte, que serviu de complemento para o pão.

 

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