Para o vô Sabiá

No início de 2015 coincidimos o período de nossas férias na Guarda do Embaú (SC) com o aniversário do vô Sabiá, que estava passando uma temporada em Garopaba, na casa da Fabi (minha tia e madrinha). Então, no dia 10 de janeiro acordamos cedinho e fomos até Garopaba, comemorar!!!

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Além do aniversário, estávamos celebrando os novos rumos da vida, já que o vô conseguiu vender o sítio onde morava, no bairro Santa Rosa, em Taquara (RS), e tinha recém fechado negócio para a compra de um terreno ali pertinho da Fabi e dos guris, na rua de trás.

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No mesmo dia ele também começou as tratativas com o engenheiro sobre a planta e os demais detalhes para a construção.

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À tarde fomos todos para a praia do Siriú e pude matar um pouquinho da saudade de entrar no mar com a minha prancha, acompanhada do Gu (Gustavo, meu primo) e do Marcelo (ele não gosta que eu chame ele de tio, então, não vou escrever nada… hehehe). O Fe (Felipe, meu primo, irmão do Gu) também surfa, mas preferiu desta vez ir só para o banho de mar (foi o mais ligado na previsão das ondas, suspeito… hehe).

Como a Xtrax ainda é nosso “brinquedinho novo”, estamos com aquele receio inicial de usá-la com toda aquela confiança nos suportes – até porque, o específico para prancha não vem com a máquina, mas já está na listinha de desejos para 2016. Assim, o Lucas ficou de cinegrafista na beira da praia (o que de certa forma foi bom, pois naquele dia não surfei nada… haha… As ondas estavam fraquiinhas, peguei só um espumão para dizer que ainda consigo ficar de pé). Já o Gu, trocou de prancha, insistiu e pegou algumas ondas depois que eu e o Marcelo tínhamos saído do mar.

 

Stand up no Rio da Madre

Depois do stand up no Mampituba, fomos “aprimorar” nossa prática esportiva no Rio da Madre. Diferentemente do rio de Torres, no rio da Guarda é preciso dividir espaço, principalmente com os barquinhos dos atravessadores e os banhistas, o que torna a prática mais desafiadora, ainda mais num dia de vento, quando remar e sair do lugar são ações inversamente proporcionais… (No fim, dá uma canseira… Hehe!)

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Desta vez, optamos por alugar uma prancha e um remo para nós dois, assim podíamos dividir e compartilhar os equipamentos, já que esta foi também nossa primeira “experiência esportiva” utilizando a Xtrax e, como não estávamos com nenhum acessório de suporte, ficamos em dúvida na hora dos enquadramentos das imagens, de como segurar a câmera e em que altura. Então, primeiro o Lucas remou e eu fui “na boa”, sentadinha na parte da frente da prancha. Consegui fazer imagens levando em conta o meu ponto de vista, mas não consegui nos manter no enquadramento por muito tempo… hehe!

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Em seguida, dividimos e cada um remou um pouquinho. Notamos que a câmera, pela primeira vez, acabou embaçando bastante dentro do case. (Nota mental: precisamos pesquisar e comprar as pastilhas anti-embaçantes!)

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Fizemos poucas fotos e o vídeo ficou curtinho, mas tratam-se de materiais suficientes para ativar as melhores lembranças.

 

E… Ação

Cascata das Andorinhas

Depois dos cânions de Cambará do Sul, acho que este foi o passeio que, literalmente, nos fez sair de casa para “se aventurar”. E nem precisamos ir muito longe, não. Nosso destino estava “bem aqui”, no Vale do Paranhana, uma região com diversas atrações naturais como rios, cascatas e parques de aventura.

Era um sábado ensolarado de novembro, de bastante calor, e estávamos ansiosos para testar nosso mais novo “brinquedo”: a Xtrax, uma câmera de ação compacta que permite filmar de baixo d’água.

Já tínhamos visto algumas fotos lindas da Cascata das Andorinhas, que fica em Rolante, mas nunca tínhamos ido até lá.

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Conhecida como Capital Nacional da Cuca e Terra Natal do músico Teixeirinha, a cidade reúne vários atrativos turísticos, como as vinícolas da localidade de Boa Esperança e uma fábrica de chocolate artesanal (Monaquito), que fica na Estrada de Areia, por exemplo.  Mas voltando à cascata… O caminho para chegar até lá é pela RS-239, seguindo até a ponte que dá acesso à cidade de Riozinho. No entanto, em vez de dobrar para a ponte, deve-se seguir em direção a uma estrada de chão e percorrê-la até o fim. Quando não houver mais opção de trafegar de carro, é preciso estacionar e seguir a pé por outra estradinha, até chegar à trilha que passa por dentro de um rio. Algumas partes são de mata fechada e o curso d’água acompanha os visitantes por todo o caminho que leva até a cascata, por pouco mais de um quilômetro. Subidas, decidas, pedras, troncos e galhos. Definitivamente acertamos ao escolher o tênis para cumprir esta aventura.

Quando chegamos até a queda d’água a sensação foi incrível e, o trajeto, recompensador. A formação das pedras deixa o lugar escuro e, ao mesmo tempo, iluminado pela fenda por onde desce a cascata. Muitas andorinhas percorrem todo o espaço, parecendo até uma revoada de morcegos. Voam tão rapidamente que não conseguimos flagrá-las nas fotos.

No mesmo sábado do passeio tínhamos um jantar marcado para o início da noite em Taquara. Assim,  nosso tempo estava contadinho e, com a empolgação com a Xtrax, acabamos sendo mais comedidos na quantidade de fotos, já que estávamos documentando tudo em vídeo. Cautelosa que só, eu estava toda desconfiada em mergulhar a câmera na água… Aproximei o case que protege a máquina e alguns respingos foram “se chegando”, garantindo a aprovação do nosso primeiro teste… Passamos… hehe!

Então, agora, além de fotos e texto, poderemos incluir em alguns posts pequenos resumos das nossas aventuras em vídeo. A partir daqui, declaramos inaugurada a nova sessão do blog: Ação! Yupi!!

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