Stand up no Rio da Madre

Depois do stand up no Mampituba, fomos “aprimorar” nossa prática esportiva no Rio da Madre. Diferentemente do rio de Torres, no rio da Guarda é preciso dividir espaço, principalmente com os barquinhos dos atravessadores e os banhistas, o que torna a prática mais desafiadora, ainda mais num dia de vento, quando remar e sair do lugar são ações inversamente proporcionais… (No fim, dá uma canseira… Hehe!)

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Desta vez, optamos por alugar uma prancha e um remo para nós dois, assim podíamos dividir e compartilhar os equipamentos, já que esta foi também nossa primeira “experiência esportiva” utilizando a Xtrax e, como não estávamos com nenhum acessório de suporte, ficamos em dúvida na hora dos enquadramentos das imagens, de como segurar a câmera e em que altura. Então, primeiro o Lucas remou e eu fui “na boa”, sentadinha na parte da frente da prancha. Consegui fazer imagens levando em conta o meu ponto de vista, mas não consegui nos manter no enquadramento por muito tempo… hehe!

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Em seguida, dividimos e cada um remou um pouquinho. Notamos que a câmera, pela primeira vez, acabou embaçando bastante dentro do case. (Nota mental: precisamos pesquisar e comprar as pastilhas anti-embaçantes!)

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Fizemos poucas fotos e o vídeo ficou curtinho, mas tratam-se de materiais suficientes para ativar as melhores lembranças.

 

E… Ação

Stand up no Rio Mampituba

Assim como contamos no post anterior, durante nossas férias de janeiro de 2014, passamos alguns dias em Passo de Torres, Santa Catarina. Na verdade, a pousada em que ficamos era lá, bem próxima da divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, Estados separados pela ponte sobre o Rio Mampituba, a qual atravessávamos diariamente. Todos os dias víamos um pessoal fazendo stand up no rio, uma atividade que há tempos eu tinha vontade de praticar, apesar de sentir certa vergonha pela grande possibilidade de protagonizar tombos seguidos.

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Quando eu tinha 14 anos, meu pai teve vontade de aprender a surfar e me matriculou numas aulas na escola Vento Sul, em Garopaba (SC), com a “desculpa” de me acompanhar. Também tive receio e vergonha no início, mas depois, não queria mais sair do mar. Em  2002, surfando na Praia do Rosa, na parte  Sul, acabei “tomando uma vaca” que me resultou em seis pontos na perna direita, um pouco acima do joelho. Como me disse o Capitão Davi (professor de surf da Praia do Rosa), a partir daquele momento, um pouco do meu sangue correu e misturou-se à água do mar e, ao mesmo tempo, a água salgada do mar passou a correr junto ao meu sangue, dentro de mim. Pelo menos uma parte poética da situação… hehe! Depois disso fiquei mais medrosinha e acabei me aventurando menos.

Cada vez que passávamos pela ponte ficávamos olhando o pessoal remar. No fim da nossa última tarde em Torres, o Lucas fez o convite e disse que topava me acompanhar. Nos informamos sobre os preços dos aluguéis e fomos até a pousada buscar o dinheiro e a máquina fotográfica, claro. Lembro de querer alugar por uma hora, mas nos primeiros 15 minutos já estava querendo “descer”… Hehe. Cansa bastante a brincadeira, mas é muito legal. Me senti realizada podendo fazer uma coisa que tanto queria e ter o Lucas ao meu lado numa experiência nova para nós dois. Para fazer os registros, deixamos a câmera com os responsáveis pelo aluguel das pranchas. Um casal muito simpático que captou e eternizou a felicidade daquele momento para nós. Foi tudo pra mim, foi muito legal, mesmo.

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