Cambará do Sul

A terra dos cânions foi um destino sugerido a nós pelo pai do Lucas. A ideia inicial era a de irmos juntos, mas acabamos não conseguindo definir uma data em comum para viajar. Assim, pegamos a estrada com um casal de amigos – o Renan e a Tuhane – em direção à pousada Pôr do Sol. Saímos de Campo Bom num sábado pela manhã e utilizamos as rodovias estaduais  239 e 020, além da Rota do Sol, a partir da cidade de São Francisco de Paula.  De Porto Alegre até Cambará do Sul, via Novo Hamburgo, são em torno de 200 quilômetros de distância, super compensados pelas paisagens e aventura que os cânions oferecem. Infelizmente, um único fim de semana não foi suficiente para conhecermos todos os atrativos turísticos da cidade. Por outro lado, ficamos com aquele gostinho e ansiedade de “quando vamos voltar aqui?”.

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Aconchegante e tranquila, Cambará reúne poucos estabelecimentos comerciais numa das principais ruas de sua área Central. Também possui bons restaurantes, como o Galpão Costaneira, que oferece uma deliciosa e tradicional comida campeira, e a PizzaRetrô, onde além de saborear as pizzas da casa é possível viajar no tempo a partir da decoração. Além dos olhos, os ouvidos também são agraciados com músicas saídas da agulha do toca discos de vinil.

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Ops, mas quero comentar mesmo é sobre o passeio nos cânions, onde o turista é recebido pelos simpáticos graxains que se aproximam logo que o visitante põe o pé para fora do carro. Falando nisso, para cumprir os percursos de trilhas é importante utilizar tênis e roupas confortáveis, além de carregar consigo uma garrafinha de água. Em 2014 visitamos o cânion Fortaleza e a cachoeira Tigre Preto. Ficou para a próxima viagem a Pedra do Segredo e o Itaimbezinho.

 

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Stand up no Rio Mampituba

Assim como contamos no post anterior, durante nossas férias de janeiro de 2014, passamos alguns dias em Passo de Torres, Santa Catarina. Na verdade, a pousada em que ficamos era lá, bem próxima da divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, Estados separados pela ponte sobre o Rio Mampituba, a qual atravessávamos diariamente. Todos os dias víamos um pessoal fazendo stand up no rio, uma atividade que há tempos eu tinha vontade de praticar, apesar de sentir certa vergonha pela grande possibilidade de protagonizar tombos seguidos.

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Quando eu tinha 14 anos, meu pai teve vontade de aprender a surfar e me matriculou numas aulas na escola Vento Sul, em Garopaba (SC), com a “desculpa” de me acompanhar. Também tive receio e vergonha no início, mas depois, não queria mais sair do mar. Em  2002, surfando na Praia do Rosa, na parte  Sul, acabei “tomando uma vaca” que me resultou em seis pontos na perna direita, um pouco acima do joelho. Como me disse o Capitão Davi (professor de surf da Praia do Rosa), a partir daquele momento, um pouco do meu sangue correu e misturou-se à água do mar e, ao mesmo tempo, a água salgada do mar passou a correr junto ao meu sangue, dentro de mim. Pelo menos uma parte poética da situação… hehe! Depois disso fiquei mais medrosinha e acabei me aventurando menos.

Cada vez que passávamos pela ponte ficávamos olhando o pessoal remar. No fim da nossa última tarde em Torres, o Lucas fez o convite e disse que topava me acompanhar. Nos informamos sobre os preços dos aluguéis e fomos até a pousada buscar o dinheiro e a máquina fotográfica, claro. Lembro de querer alugar por uma hora, mas nos primeiros 15 minutos já estava querendo “descer”… Hehe. Cansa bastante a brincadeira, mas é muito legal. Me senti realizada podendo fazer uma coisa que tanto queria e ter o Lucas ao meu lado numa experiência nova para nós dois. Para fazer os registros, deixamos a câmera com os responsáveis pelo aluguel das pranchas. Um casal muito simpático que captou e eternizou a felicidade daquele momento para nós. Foi tudo pra mim, foi muito legal, mesmo.

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O lugar somos nós quem fazemos

Nossa primeira reação foi rir, rir muito. Sentamos na cama rindo e ligamos o ventilador, que ao virar para os lados batia na antena da tv e fazia um barulho muito semelhante a um cortador de grama. Aliás, naquela primeira noite sonhei que alguém estava cortando grama ao meu lado. Num segundo momento o Lucas cogitou procurarmos outro lugar para ficar.

Escolhemos pela internet, depois de muito pesquisar preços e olhar fotos, uma pousada em Passo de Torres, Santa Catarina. Nosso destino eleito para as férias de janeiro de 2014 foi Torres, no Rio Grande do Sul. No entanto, ali ao lado, passando a ponte do Rio Mampituba, na bela Santa Catarina, os preços de temporada estavam bem mais acessíveis do que no lado gaúcho.

Nas fotos vimos que a pousada era simples e bem legal, e depois, o que nos levou a ficar mesmo, foi o fato de que ela serviria apenas como um lugar para dormir, já que queríamos aproveitar a praia, passear bastante e fazer muitas fotos. O único e grande problema foi que não chegamos a imaginar que os demais quartos da pousada, fora o nosso, pudessem estar locados por várias pessoas de uma mesma família, que já havia “tomado conta” das áreas comuns “do pedaço”, como cozinha, estacionamento e área de serviço.

O quarto também era bem pequeno, mas vimos que tinha uma outra porta, a qual o Lucas logo tratou de abrir enquanto me ocupei torcendo: “tomara que seja um banheiro, tomara que seja um banheiro!!!”. E era. Depois do primeiro impacto da chegada, saímos e começamos a aproveitar. Ah, na hora de descarregar as coisas do carro senti falta de uma coisa: o tripé não veio, pela segunda vez. Já tinha esquecido dele na ida para a Maragata, mas depois passei a deixá-lo sempre no meu carro. Só que para Torres, fomos com o carro do Lucas. Até agora, já esqueci o cartão sd e o tripé. Bom, não deixamos de fazer fotos, um do outro, de paisagens, e também improvisamos lugares de apoio para podermos tirar algumas fotos juntos.
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Viramos fãs de Torres, tanto da parte do Centro (Praia Grande) quanto das outras pequenas praias que se formam nas divisas entre os morros, como a Praia da Cal e a Praia da Guarita. A paisagem também ganha um colorido a mais com os parapentes que tomam conta do céu. Sem dúvida, Torres está na nossa lista de destinos preferidos no Estado.

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Maragata

Depois do Encontro da Família Santos, em outubro, no mês de novembro é a vez do Encontro da Família Theves – família da avó materna do Lucas, a vó Elly. O local do almoço é tradicionalmente o salão que fica ao lado da igreja Santa Inês, da localidade de Maragata, interior de Rolante, uma das seis cidades do Vale do Paranhana. O acesso é por estradas de chão que exigem bastante atenção e habilidade do motorista.  Aliás, em 2012, antes de namorar o Lucas e participar da “ThevesFest”, fui até a Maragata para fazer uma matéria sobre o roubo do sino da igreja. Alguém conseguiu levar de lá um sino de cobre grande e pesado sem ser percebido. Curioso e lamentável.

Para minha surpresa, tempo depois retornei à  mesma localidade, não a trabalho, mas para conhecer os familiares da vó Elly, muito receptivos e animados. O lugar é lindo, com muita natureza e até um rio para refrescar do calor que faz nestes meses de fim de ano.

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