Garibaldi e Vespasiano Corrêa

Já há algum tempo queríamos conhecer Vespasiano Corrêa, mais especificamente o Viaduto 13, um orgulho da engenharia militar brasileira. Também chamado de Viaduto do Exército, ele foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do país e inaugurado em 19 de agosto de 1978. Ao todo, possui 143 metros de altura e 509 metros de comprimento, características que conferem ao viaduto o título de segundo mais alto do mundo e o primeiro das Américas. Sim, impossível não sentir aquele frio”zinho” gigante na barriga.

 

Passada a temporada de veraneio 2016/2017, começamos a planejar um novo passeio. Queremos muito ir mais uma vez para Cambará, mas ao mesmo tempo, a ideia de conhecer o Viaduto 13 estava ali, “falando mais alto”… Para aproveitar o feriado de Páscoa alugamos um apartamento em Garibaldi pelo Airbnb. Assim, esticamos as opções de turismo do nosso roteiro, para o qual tivemos a companhia do Junior e da Bruna.

 

 

Famosa em função da Maria-Fumaça, a cidade serrana é um encanto. No entanto, apesar de fazer parte de uma região turística, seus estabelecimentos comerciais não costumam abrir durante os feriados. A dica é conferir de forma antecipada os horários especiais oferecidos para os passeios de trem e para a visitação nas diversas vinícolas – tanto em Garibaldi quanto na vizinha Bento Gonçalves. Na Sexta-feira Santa, fizemos um chimarrão e passamos a tarde na Estação Ferroviária de Garibaldi.

 

 

Depois, passeamos a pé pela Buarque de Macedo, uma das ruas que reúnem diversos prédios históricos muito bem conservados. Muitos deles possuem placas em suas fachadas, as quais trazem informações relevantes sobre o passado das construções. Todos fazem parte do roteiro Passadas – A Arquitetura do Olhar.

 

É o caso do prédio da Pharmácia Providência (1900), construído para servir como farmácia e residência da família de Arduíno D’Arrigo. A sacada, com gradil de ferro, serviu de palanque para discursos políticos e homenagens a autoridades nas primeiras décadas do século XX. Hoje, abriga a Decor Home.

 

 

Por sua vez, o Café Luna Park segue em funcionamento no mesmo prédio de sua origem, cuja construção data de 1936. Idealizado por Antônio Comunello, foi sempre um importante ponto de encontro da sociedade local. Era bastante frequentado por mulheres no início do século XX. Dentro do café também há uma pizzaria ótima, que nos foi recomendada pela minha sogra Nara.

 

 

No sábado seguimos em direção ao Vale do Taquari, utilizando as estradas RSC-453 e RSs 129 e 130. Passamos por Carlos Barbosa, Marcorama, Westfália, Teutônia, Estrela, Lajeado, Arroio do Meio, Encantado, Muçum – posso ter esquecido de citar algum município – até que nos deparamos com o Viaduto 13, enorme logo ali na frente. A estrada de chão batido leva até uma estrutura de camping. Há um quiosque com banheiros, wifi grátis oferecida pela Prefeitura e lugar para fazer churrasco. Para trás do viaduto há uma estradinha que leva até uma cascata onde os turistas podem fazer rafting. Já seguindo pela ponte chegamos de carro até bem pertinho do acesso aos trilhos. Apesar de ser proibido, o rapel é outro esporte radical praticado no local.

 

Para o passeio é importante levar máquina fotográfica – com a bateria carregada e espaço para muitas fotos no cartão de memória – água e lanches (também podem ser comprados no quiosque), repelente e lanterna (pode ser a lanterna do celular, mas quanto mais potente, melhor, pois a escuridão dentro dos túneis é completa em muitos dos trechos!).

 

Procure usar uma roupa bem confortável para caminhar pelos trilhos e também aventurar-se na natureza – dizem que pelos arcos do túnel dá para acessar uma cascata subterrânea, porém, em função da chuva, resolvemos não arriscar a “esticada” pela trilha. A estrada de acesso ao viaduto, embora bem conservada, não é muito atrativa durante ou depois de uma tormenta! A terra vira lama e daquelas bem escorregadias.  Agora que já tivemos uma primeira impressão, queremos voltar num momento de sol e clima mais seco para explorar ainda mais.

 

 

Depois que voltamos de Vespasiano para Garibaldi fomos ao Cairú para garantir o merecido churrasquinho da noite!

 

 

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Para o vô Sabiá

No início de 2015 coincidimos o período de nossas férias na Guarda do Embaú (SC) com o aniversário do vô Sabiá, que estava passando uma temporada em Garopaba, na casa da Fabi (minha tia e madrinha). Então, no dia 10 de janeiro acordamos cedinho e fomos até Garopaba, comemorar!!!

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Além do aniversário, estávamos celebrando os novos rumos da vida, já que o vô conseguiu vender o sítio onde morava, no bairro Santa Rosa, em Taquara (RS), e tinha recém fechado negócio para a compra de um terreno ali pertinho da Fabi e dos guris, na rua de trás.

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No mesmo dia ele também começou as tratativas com o engenheiro sobre a planta e os demais detalhes para a construção.

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À tarde fomos todos para a praia do Siriú e pude matar um pouquinho da saudade de entrar no mar com a minha prancha, acompanhada do Gu (Gustavo, meu primo) e do Marcelo (ele não gosta que eu chame ele de tio, então, não vou escrever nada… hehehe). O Fe (Felipe, meu primo, irmão do Gu) também surfa, mas preferiu desta vez ir só para o banho de mar (foi o mais ligado na previsão das ondas, suspeito… hehe).

Como a Xtrax ainda é nosso “brinquedinho novo”, estamos com aquele receio inicial de usá-la com toda aquela confiança nos suportes – até porque, o específico para prancha não vem com a máquina, mas já está na listinha de desejos para 2016. Assim, o Lucas ficou de cinegrafista na beira da praia (o que de certa forma foi bom, pois naquele dia não surfei nada… haha… As ondas estavam fraquiinhas, peguei só um espumão para dizer que ainda consigo ficar de pé). Já o Gu, trocou de prancha, insistiu e pegou algumas ondas depois que eu e o Marcelo tínhamos saído do mar.

 

Stand up no Rio da Madre

Depois do stand up no Mampituba, fomos “aprimorar” nossa prática esportiva no Rio da Madre. Diferentemente do rio de Torres, no rio da Guarda é preciso dividir espaço, principalmente com os barquinhos dos atravessadores e os banhistas, o que torna a prática mais desafiadora, ainda mais num dia de vento, quando remar e sair do lugar são ações inversamente proporcionais… (No fim, dá uma canseira… Hehe!)

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Desta vez, optamos por alugar uma prancha e um remo para nós dois, assim podíamos dividir e compartilhar os equipamentos, já que esta foi também nossa primeira “experiência esportiva” utilizando a Xtrax e, como não estávamos com nenhum acessório de suporte, ficamos em dúvida na hora dos enquadramentos das imagens, de como segurar a câmera e em que altura. Então, primeiro o Lucas remou e eu fui “na boa”, sentadinha na parte da frente da prancha. Consegui fazer imagens levando em conta o meu ponto de vista, mas não consegui nos manter no enquadramento por muito tempo… hehe!

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Em seguida, dividimos e cada um remou um pouquinho. Notamos que a câmera, pela primeira vez, acabou embaçando bastante dentro do case. (Nota mental: precisamos pesquisar e comprar as pastilhas anti-embaçantes!)

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Fizemos poucas fotos e o vídeo ficou curtinho, mas tratam-se de materiais suficientes para ativar as melhores lembranças.

 

E… Ação

Cascata das Andorinhas

Depois dos cânions de Cambará do Sul, acho que este foi o passeio que, literalmente, nos fez sair de casa para “se aventurar”. E nem precisamos ir muito longe, não. Nosso destino estava “bem aqui”, no Vale do Paranhana, uma região com diversas atrações naturais como rios, cascatas e parques de aventura.

Era um sábado ensolarado de novembro, de bastante calor, e estávamos ansiosos para testar nosso mais novo “brinquedo”: a Xtrax, uma câmera de ação compacta que permite filmar de baixo d’água.

Já tínhamos visto algumas fotos lindas da Cascata das Andorinhas, que fica em Rolante, mas nunca tínhamos ido até lá.

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Conhecida como Capital Nacional da Cuca e Terra Natal do músico Teixeirinha, a cidade reúne vários atrativos turísticos, como as vinícolas da localidade de Boa Esperança e uma fábrica de chocolate artesanal (Monaquito), que fica na Estrada de Areia, por exemplo.  Mas voltando à cascata… O caminho para chegar até lá é pela RS-239, seguindo até a ponte que dá acesso à cidade de Riozinho. No entanto, em vez de dobrar para a ponte, deve-se seguir em direção a uma estrada de chão e percorrê-la até o fim. Quando não houver mais opção de trafegar de carro, é preciso estacionar e seguir a pé por outra estradinha, até chegar à trilha que passa por dentro de um rio. Algumas partes são de mata fechada e o curso d’água acompanha os visitantes por todo o caminho que leva até a cascata, por pouco mais de um quilômetro. Subidas, decidas, pedras, troncos e galhos. Definitivamente acertamos ao escolher o tênis para cumprir esta aventura.

Quando chegamos até a queda d’água a sensação foi incrível e, o trajeto, recompensador. A formação das pedras deixa o lugar escuro e, ao mesmo tempo, iluminado pela fenda por onde desce a cascata. Muitas andorinhas percorrem todo o espaço, parecendo até uma revoada de morcegos. Voam tão rapidamente que não conseguimos flagrá-las nas fotos.

No mesmo sábado do passeio tínhamos um jantar marcado para o início da noite em Taquara. Assim,  nosso tempo estava contadinho e, com a empolgação com a Xtrax, acabamos sendo mais comedidos na quantidade de fotos, já que estávamos documentando tudo em vídeo. Cautelosa que só, eu estava toda desconfiada em mergulhar a câmera na água… Aproximei o case que protege a máquina e alguns respingos foram “se chegando”, garantindo a aprovação do nosso primeiro teste… Passamos… hehe!

Então, agora, além de fotos e texto, poderemos incluir em alguns posts pequenos resumos das nossas aventuras em vídeo. A partir daqui, declaramos inaugurada a nova sessão do blog: Ação! Yupi!!

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