Sem plateia

Depois de fazermos as primeiras fotos em Garopaba, fomos até a vizinha Praia do Silveira (que muitos chamam de Praia da Silveira, mas, enfim). Uma das preferidas dos surfistas, ela costuma receber menor movimentação de pessoas do que a maioria das praias de Santa Catarina, ao menos na areia para o banho de sol e especialmente nos períodos de baixa temporada. Já na água, suas ondas são sempre muito disputadas.

DSC 0181 - Recorte, Níveis, Balanço

Dessa forma, conseguimos deixar a vergonha um pouco mais de lado, visto que não tínhamos  ninguém “na plateia”, diferentemente do que ocorreu em Garopaba, onde um senhor que estava passando pela praia questionou o Lucas se estávamos fazendo imagens para algum tipo de documentário.  Tudo porque o tripé desperta a curiosidade das pessoas e acaba contribuindo para que façamos novas amizades.

Para nos sentirmos mais encorajados, pensávamos “azar, aqui ninguém nos conhece”, mas claro que o receio de parecermos um casal esquisito ou de sermos apontados na rua causava um certo desconforto. No entanto, a ideia é tentar esquecer as pessoas de volta, imaginar que aquele é o seu mundinho, apertar o botão e, literalmente, correr para o abraço. Até porque, na “era do selfie”, não há ato mais comum do que alguém focando em si as lentes – seja do telefone celular, de tablets ou ” até” de câmeras fotográficas –  e nas situações mais inusitadas.

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