Backes de casa faz milagre

Normalmente, as refeições fora de casa costumam pesar um pouquinho mais no bolso do consumidor, principalmente em cidades turísticas em períodos de alta temporada. Os lanches vendidos nas tendas e quiosques da beira do mar no verão, então, são outros verdadeiros “caça níqueis” de turistas. E não precisamos ir longe, pois em Tramandaí (litoral norte do Rio Grande do Sul) os picolés das carrocinhas custam de R$ 6,00 para mais. Em Santa Catarina então…

Nas nossas férias na Guarda do Embaú ficamos numa pousada cuja diária não incluía as refeições. Assim, nas nossas idas ao mercado sempre procurávamos opções baratas e que rendessem para mais de uma vez. Economizamos direitinho vários dias e, para abrir uma exceção, numa das noites em que ficamos em casa, o Lucas quis fazer um churrasco para nós dois. (E aprovei, ficou muito bom!)

 

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Além da vontade de saborear um prato típico gaúcho, estávamos curiosos para testar e aproveitar o espaço da churrasqueira da pousada recém inaugurada. Levamos as coisas para a mesa e… Nos demos conta de que ali ainda não tinha sido instalada nenhuma lâmpada. “E agora, como fazer tudo no escuro? E os mosquitos que estavam começando a aparecer?”

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Nem foi preciso pensar muito. Logo o Lucas já estava pegando a caixa de ferramentas dele no porta-malas do carro. Tinha fio, tinha engate, puxa daqui e dali e pronto. Montou uma extensão que ia da tomada do nosso banheiro até perto da mesa da churrasqueira. Só estava faltando a lâmpada, situação que uma pernadinha até o Super Santos terminou de resolver. Além da lâmpada compramos também aqueles “Boa Noite”, um mata mosquito que queimamos em espiral. Voltamos à pousada, o Lucas terminou a sua instalação e foi para o churrasco, enquanto eu fazia fotos e pensava o quanto vale ser precavido. Ele não viaja sem levar na mala pelo menos um T de tomada, o meu “Professor Pardal” cheio das soluções e invenções. Na verdade, o Lu está mais para o sobrinho do Professor, o Pascoal, descrito como menino prodígio de soluções criativas.

Fica a “inspiração” para a hora de fazer as malas e separar aqueles itens que embora possam não ser utilizados durante todo o passeio, são capazes de salvar o churrasco da gauchada num momento inesperado!! Ah, e o churrasco rendeu três refeições: o jantar daquela noite, o almoço do dia seguinte, quando foi transformado em tábua de carne, pão e queijo, e no jantar seguinte, que serviu de complemento para o pão.

 

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