Nas nossas férias na Guarda do Embaú ficamos numa pousada cuja diária não incluía as refeições. Assim, nas nossas idas ao mercado sempre procurávamos opções baratas e que rendessem para mais de uma vez. Economizamos direitinho vários dias e, para abrir uma exceção, numa das noites em que ficamos em casa, o Lucas quis fazer um churrasco para nós dois. (E aprovei, ficou muito bom!)
Além da vontade de saborear um prato típico gaúcho, estávamos curiosos para testar e aproveitar o espaço da churrasqueira da pousada recém inaugurada. Levamos as coisas para a mesa e… Nos demos conta de que ali ainda não tinha sido instalada nenhuma lâmpada. “E agora, como fazer tudo no escuro? E os mosquitos que estavam começando a aparecer?”
Nem foi preciso pensar muito. Logo o Lucas já estava pegando a caixa de ferramentas dele no porta-malas do carro. Tinha fio, tinha engate, puxa daqui e dali e pronto. Montou uma extensão que ia da tomada do nosso banheiro até perto da mesa da churrasqueira. Só estava faltando a lâmpada, situação que uma pernadinha até o Super Santos terminou de resolver. Além da lâmpada compramos também aqueles “Boa Noite”, um mata mosquito que queimamos em espiral. Voltamos à pousada, o Lucas terminou a sua instalação e foi para o churrasco, enquanto eu fazia fotos e pensava o quanto vale ser precavido. Ele não viaja sem levar na mala pelo menos um T de tomada, o meu “Professor Pardal” cheio das soluções e invenções. Na verdade, o Lu está mais para o sobrinho do Professor, o Pascoal, descrito como menino prodígio de soluções criativas.
Fica a “inspiração” para a hora de fazer as malas e separar aqueles itens que embora possam não ser utilizados durante todo o passeio, são capazes de salvar o churrasco da gauchada num momento inesperado!! Ah, e o churrasco rendeu três refeições: o jantar daquela noite, o almoço do dia seguinte, quando foi transformado em tábua de carne, pão e queijo, e no jantar seguinte, que serviu de complemento para o pão.
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