Campo ou praia? São Chico é Terra Boa!

Para diversificar um pouco os cenários litorâneos,  o destino que mostramos hoje representa a mais gaúcha das cidades da Região das Hortênsias: São Francisco de Paula. Carinhosamente chamado de São Chico, o município recebeu o complemento de “Terra Boa” a partir de uma música do grupo Os Bertussi, que descreve um pouco do seu povo, seu território e costumes.  Um dos maiores do Estado em termos de território, São Francisco acolhe seus visitantes para um bom chimarrão no Lago São Bernardo.  Ao fundo, o Hotel Cavalinho Branco ajuda a compor o principal cartão postal da cidade.

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Em dias frios de inverno a cerração toma conta da paisagem, que quase desaparece e, mesmo assim, não perde seu charme. Já em dias ensolarados das outras estações, as árvores imprimem um colorido especial que às vezes mostra-se em tons de verde, ora avermelhado ou marrom.

Costumamos definir São Chico como o nosso passeio econômico preferido à Serra Gaúcha. Ao contrário de Gramado e Canela, cidades que contam com inúmeros atrativos turísticos – e preços bem significativos, São Chico oferece seu clima interiorano e sua paisagem tranquila sem cobrar. Até água quente para o mate passou a ser disponibilizada no lago em 2014.

Para esta postagem reunimos fotos de agosto de 2013 – tiradas pelo meu pai, Mauro Augusto Borges dos Santos / Divulgação, hehe – e outras de fevereiro de 2014, já com o auxílio do tripé.

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Em São Chico não deixe de visitar >>>

Lago São Bernardo

Livraria Miragem

Café Miragem

E as dunas… Sumiram

Jardim do Éden é uma praia de Tramandaí que fica no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. É lá que minha família, por parte de mãe, tem uma casa, onde passamos todos os verões. Ela foi comprada pelo meu bisavô (a quem eu chamava de vô Dodô), quando minha mãe ainda era pequena. Ela e minha tia fizeram muitas amizades no Éden, o que também aconteceu comigo e com a minha irmã, Ana Carolina. A cada geração, a vizinhança cria novos vínculos, mantendo relações de amizade que já duram anos.

Entre tantas lembranças da infância estão os passeios que fazíamos para as dunas, depois de atravessarmos a RS-786, que faz a ligação das praias de Tramandaí com as de Cidreira (Salinas, Quintão, Mostardas). Caminhávamos sem parar até chegar numa lagoa que tinha um fundo de lodo. Era um passeio mágico. Em função do calor e da distância, sempre escolhíamos um dia depois de uma boa chuva, já que assim, no caminho, formavam-se várias lagoinhas. Já na primeira vez em que o Lucas foi pro Éden, quis lhe mostrar o lugar. Caminhamos um pouco, mais um pouco, e não achamos mais as dunas. Elas se foram “com o vento”.

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Pelo caminho só restou areia plana, matinhos, flores de matinhos e o característico vento “nordestão”, aquele de arrancar os cabelos!! Por outro lado,  ao fundo da paisagem incorporaram-se os “cataventos” que surgiram com a expansão do Parque Eólico de Osório, o maior parque de produção de energia eólica – obtida pelo movimento do ar – da América Latina. Aproveitamos o cenário e lá fomos nós “brincar” de modelos e fotógrafos novamente.  O legal é que o vento, ao mesmo tempo que bagunça o cabelo, dá um efeito daquelas fotos em que se usa ventilador em estúdio. A paisagem simples também ajuda a destacar os “personagens” e a falta de plateia é uma grande aliada na hora de fotografar! ;)

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Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar

Se o “sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar”, imagina então quando a vontade chega a ser a de protelarmos ao máximo a hora de ir dormir… Foi isso o que sentimos na nossa última noite de férias em Canasvieiras (SC), em setembro de 2013.

Com vontade de fazer o tempo parar, fomos dar nossa última volta na beira da praia. Para acompanhar, o Lucas preparou a mochila com um bom vinho, a máquina fotográfica e o tripé. Assim, saímos para nossas primeiras fotos noturnas. Lembro de eu não ter ficado muito à vontade com o meu “figurino” (hehe), mas das fotos e do passeio com o Lucas, eu gostei bastante! “Brincamos” com a velocidade baixa do obturador, o que deu aquele “efeito contínuo” na água e o efeito das luzes mais brilhantes. Aí percebemos que assim também aumentamos o grau de dificuldade da “montagem das cenas”, pois muitas vezes ficamos parecendo fantasmas nas fotos, já que o obturador captava um de nós “chegando” depois da corrida entre o tripé e a pose… Uma dica é ser muito rápido e deixar de respirar por uns instantes (hehe).

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Ficamos até mais tarde na praia, assim como uns pescadores que estavam bem na ponta do trapiche. No entanto, ao contrário dos nativos, no dia seguinte teríamos que pegar a estrada. Então, não teve outro jeito, voltamos à pousada e nos preparamos para retornar ao nosso Rio Grande (do Sul).

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Praia, suco de morango e casquinha de siri

Apesar do trânsito intenso, especialmente em época de alta temporada, pegar o carro e sair para conhecer as praias de Floripa é recompensador. Cada uma tem sua particularidade e algum detalhe especial para encantar o visitante. Depois do passeio de escuna, fomos até algumas praias próximas a Canasvieiras, como Ponta das Canas, Jurerê, Jurerê Internacional, Daniela e também esticamos o passeio até a Praia do Campeche. Fisgados pelo suco de morango, pelo pastel de queijo e pela casquinha de siri oferecidos pelos bares que fazem divisa com a extensa faixa de areia da beira da praia, acabamos dedicando uma visita extra ao Campeche. Apesar do ventinho frio, os dois dias em que estivemos lá em setembro de 2013 foram ensolarados e lindos.

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Já na Daniela, achamos um cantinho de pedras e um portão para fazer novas fotos com o tripé, só para não perder o costume!

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Turistando

No dia do passeio de escuna optamos pela saída do trapiche de Canasvieiras às 11 horas, aproveitando o fim da manhã e o início da tarde. Durante o trajeto pelo mar vimos golfinhos (consegui fotografá-los num dos momentos em que saltaram na água e ganhei o dia), passamos por algumas ilhas e fizemos uma parada no forte de São José da Ponta Grossa. Já o almoço foi numa simpática prainha, se não me engano, Armação.

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Foi um passeio muito legal em que conhecemos várias praias e não precisamos nos preocupar com o trânsito. Na volta a Canas ainda aproveitamos para tomar um banho de mar, apesar do vento friozinho. Isso porque, férias na praia, sem um mergulho, nunca é completa!

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