Como um quintal de casa – Serra Gaúcha

Destino de muitos turistas brasileiros e até de visitantes vindos de outros países, Gramado é tida como um pedacinho da Europa no Brasil. A cidade vive o turismo e oferece muitas opções durante o ano todo, apesar do inverno ser a estação preferida, especialmente dos casais apaixonados. São atrativos gastronômicos, de entretenimento, lazer e cultura, com os mais variados preços. Bem ao lado fica a cidade de Canela, outro cantinho charmoso e encantador situado na Serra Gaúcha.

Para nós, as duas cidades representam passeios super próximos, pois localizam-se como que “no quintal de casa”. Porém, tudo o que é perto e fácil acaba ficando um pouco de lado. Em março de 2014 resolvemos nos “redimir” e levamos a Cacau ( Ana Carolina, minha irmã) para um passeio no Lago Negro, em Gramado, e um jantar na pizzaria temática Toca da Bruxa, que fica em Canela. Em seguida aproveitamos para fazer fotos das várias cores criadas pela iluminação noturna da Catedral de Pedra, que fica logo em frente à pizzaria.

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No Lago Negro é possível passear de pedalinho, comprar pipocas e fazer lanches (todos com preços padrão turismo) ou também levar de casa um bom chimarrão e itens para um piquenique. À noite, a Cacau aproveitou o jantar na Pizzaria Toca da Bruxa para aprender a fazer minipizza numa área especialmente planejada para as crianças. Depois de assada, a minipizza foi embalada e levada para que a mãe pudesse provar.

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Cambará do Sul

A terra dos cânions foi um destino sugerido a nós pelo pai do Lucas. A ideia inicial era a de irmos juntos, mas acabamos não conseguindo definir uma data em comum para viajar. Assim, pegamos a estrada com um casal de amigos – o Renan e a Tuhane – em direção à pousada Pôr do Sol. Saímos de Campo Bom num sábado pela manhã e utilizamos as rodovias estaduais  239 e 020, além da Rota do Sol, a partir da cidade de São Francisco de Paula.  De Porto Alegre até Cambará do Sul, via Novo Hamburgo, são em torno de 200 quilômetros de distância, super compensados pelas paisagens e aventura que os cânions oferecem. Infelizmente, um único fim de semana não foi suficiente para conhecermos todos os atrativos turísticos da cidade. Por outro lado, ficamos com aquele gostinho e ansiedade de “quando vamos voltar aqui?”.

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Aconchegante e tranquila, Cambará reúne poucos estabelecimentos comerciais numa das principais ruas de sua área Central. Também possui bons restaurantes, como o Galpão Costaneira, que oferece uma deliciosa e tradicional comida campeira, e a PizzaRetrô, onde além de saborear as pizzas da casa é possível viajar no tempo a partir da decoração. Além dos olhos, os ouvidos também são agraciados com músicas saídas da agulha do toca discos de vinil.

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Ops, mas quero comentar mesmo é sobre o passeio nos cânions, onde o turista é recebido pelos simpáticos graxains que se aproximam logo que o visitante põe o pé para fora do carro. Falando nisso, para cumprir os percursos de trilhas é importante utilizar tênis e roupas confortáveis, além de carregar consigo uma garrafinha de água. Em 2014 visitamos o cânion Fortaleza e a cachoeira Tigre Preto. Ficou para a próxima viagem a Pedra do Segredo e o Itaimbezinho.

 

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Stand up no Rio Mampituba

Assim como contamos no post anterior, durante nossas férias de janeiro de 2014, passamos alguns dias em Passo de Torres, Santa Catarina. Na verdade, a pousada em que ficamos era lá, bem próxima da divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, Estados separados pela ponte sobre o Rio Mampituba, a qual atravessávamos diariamente. Todos os dias víamos um pessoal fazendo stand up no rio, uma atividade que há tempos eu tinha vontade de praticar, apesar de sentir certa vergonha pela grande possibilidade de protagonizar tombos seguidos.

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Quando eu tinha 14 anos, meu pai teve vontade de aprender a surfar e me matriculou numas aulas na escola Vento Sul, em Garopaba (SC), com a “desculpa” de me acompanhar. Também tive receio e vergonha no início, mas depois, não queria mais sair do mar. Em  2002, surfando na Praia do Rosa, na parte  Sul, acabei “tomando uma vaca” que me resultou em seis pontos na perna direita, um pouco acima do joelho. Como me disse o Capitão Davi (professor de surf da Praia do Rosa), a partir daquele momento, um pouco do meu sangue correu e misturou-se à água do mar e, ao mesmo tempo, a água salgada do mar passou a correr junto ao meu sangue, dentro de mim. Pelo menos uma parte poética da situação… hehe! Depois disso fiquei mais medrosinha e acabei me aventurando menos.

Cada vez que passávamos pela ponte ficávamos olhando o pessoal remar. No fim da nossa última tarde em Torres, o Lucas fez o convite e disse que topava me acompanhar. Nos informamos sobre os preços dos aluguéis e fomos até a pousada buscar o dinheiro e a máquina fotográfica, claro. Lembro de querer alugar por uma hora, mas nos primeiros 15 minutos já estava querendo “descer”… Hehe. Cansa bastante a brincadeira, mas é muito legal. Me senti realizada podendo fazer uma coisa que tanto queria e ter o Lucas ao meu lado numa experiência nova para nós dois. Para fazer os registros, deixamos a câmera com os responsáveis pelo aluguel das pranchas. Um casal muito simpático que captou e eternizou a felicidade daquele momento para nós. Foi tudo pra mim, foi muito legal, mesmo.

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O lugar somos nós quem fazemos

Nossa primeira reação foi rir, rir muito. Sentamos na cama rindo e ligamos o ventilador, que ao virar para os lados batia na antena da tv e fazia um barulho muito semelhante a um cortador de grama. Aliás, naquela primeira noite sonhei que alguém estava cortando grama ao meu lado. Num segundo momento o Lucas cogitou procurarmos outro lugar para ficar.

Escolhemos pela internet, depois de muito pesquisar preços e olhar fotos, uma pousada em Passo de Torres, Santa Catarina. Nosso destino eleito para as férias de janeiro de 2014 foi Torres, no Rio Grande do Sul. No entanto, ali ao lado, passando a ponte do Rio Mampituba, na bela Santa Catarina, os preços de temporada estavam bem mais acessíveis do que no lado gaúcho.

Nas fotos vimos que a pousada era simples e bem legal, e depois, o que nos levou a ficar mesmo, foi o fato de que ela serviria apenas como um lugar para dormir, já que queríamos aproveitar a praia, passear bastante e fazer muitas fotos. O único e grande problema foi que não chegamos a imaginar que os demais quartos da pousada, fora o nosso, pudessem estar locados por várias pessoas de uma mesma família, que já havia “tomado conta” das áreas comuns “do pedaço”, como cozinha, estacionamento e área de serviço.

O quarto também era bem pequeno, mas vimos que tinha uma outra porta, a qual o Lucas logo tratou de abrir enquanto me ocupei torcendo: “tomara que seja um banheiro, tomara que seja um banheiro!!!”. E era. Depois do primeiro impacto da chegada, saímos e começamos a aproveitar. Ah, na hora de descarregar as coisas do carro senti falta de uma coisa: o tripé não veio, pela segunda vez. Já tinha esquecido dele na ida para a Maragata, mas depois passei a deixá-lo sempre no meu carro. Só que para Torres, fomos com o carro do Lucas. Até agora, já esqueci o cartão sd e o tripé. Bom, não deixamos de fazer fotos, um do outro, de paisagens, e também improvisamos lugares de apoio para podermos tirar algumas fotos juntos.
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Viramos fãs de Torres, tanto da parte do Centro (Praia Grande) quanto das outras pequenas praias que se formam nas divisas entre os morros, como a Praia da Cal e a Praia da Guarita. A paisagem também ganha um colorido a mais com os parapentes que tomam conta do céu. Sem dúvida, Torres está na nossa lista de destinos preferidos no Estado.

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Maragata

Depois do Encontro da Família Santos, em outubro, no mês de novembro é a vez do Encontro da Família Theves – família da avó materna do Lucas, a vó Elly. O local do almoço é tradicionalmente o salão que fica ao lado da igreja Santa Inês, da localidade de Maragata, interior de Rolante, uma das seis cidades do Vale do Paranhana. O acesso é por estradas de chão que exigem bastante atenção e habilidade do motorista.  Aliás, em 2012, antes de namorar o Lucas e participar da “ThevesFest”, fui até a Maragata para fazer uma matéria sobre o roubo do sino da igreja. Alguém conseguiu levar de lá um sino de cobre grande e pesado sem ser percebido. Curioso e lamentável.

Para minha surpresa, tempo depois retornei à  mesma localidade, não a trabalho, mas para conhecer os familiares da vó Elly, muito receptivos e animados. O lugar é lindo, com muita natureza e até um rio para refrescar do calor que faz nestes meses de fim de ano.

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Um bom vinho

Um, não! Vários bons vinhos. Esses são os grandes atrativos de cidades como Caxias do Sul e Garibaldi, que reúnem uma porção de vinhedos e vinícolas em roteiros turísticos que dão água na boca, literalmente. A origem italiana predominante na Serra não deixa faltar derivados da uva, assim como queijos e pratos deliciosos para degustação. Sem contar o passeio de trem a vapor, também chamado de Maria Fumaça, que percorre cidades como Garibaldi, Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. Apesar disso, nossa primeira ida para Caxias e Garibaldi não teve este foco.

Tradicionalmente em outubro, mês de aniversário da minha bisavó Enedina (que eu conseguia chamar de ESnedina quando era pequena… hehe), vou até Caxias visitar a família do meu avô paterno – os tios e primos do meu pai. Depois que a bisa faleceu, em 2007, mantivemos as visitas e, em 2013, aproveitei o Encontro da Família Santos para apresentar o Lucas a todos! Naquela vez, almoçamos no restaurante Meu Galpão, com um espaço verde bem legal e um ambiente com móveis e utensílios antigos.

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Depois do almoço, “esticamos” o passeio até o centro de Garibaldi, onde a mãe e o padrasto do Lucas moraram por algum tempo.  Numa outra ocasião em que pudermos voltar, não deixaremos os roteiros da uva e do vinho de fora do passeio!

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Campo ou praia? São Chico é Terra Boa!

Para diversificar um pouco os cenários litorâneos,  o destino que mostramos hoje representa a mais gaúcha das cidades da Região das Hortênsias: São Francisco de Paula. Carinhosamente chamado de São Chico, o município recebeu o complemento de “Terra Boa” a partir de uma música do grupo Os Bertussi, que descreve um pouco do seu povo, seu território e costumes.  Um dos maiores do Estado em termos de território, São Francisco acolhe seus visitantes para um bom chimarrão no Lago São Bernardo.  Ao fundo, o Hotel Cavalinho Branco ajuda a compor o principal cartão postal da cidade.

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Em dias frios de inverno a cerração toma conta da paisagem, que quase desaparece e, mesmo assim, não perde seu charme. Já em dias ensolarados das outras estações, as árvores imprimem um colorido especial que às vezes mostra-se em tons de verde, ora avermelhado ou marrom.

Costumamos definir São Chico como o nosso passeio econômico preferido à Serra Gaúcha. Ao contrário de Gramado e Canela, cidades que contam com inúmeros atrativos turísticos – e preços bem significativos, São Chico oferece seu clima interiorano e sua paisagem tranquila sem cobrar. Até água quente para o mate passou a ser disponibilizada no lago em 2014.

Para esta postagem reunimos fotos de agosto de 2013 – tiradas pelo meu pai, Mauro Augusto Borges dos Santos / Divulgação, hehe – e outras de fevereiro de 2014, já com o auxílio do tripé.

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Em São Chico não deixe de visitar >>>

Lago São Bernardo

Livraria Miragem

Café Miragem

E as dunas… Sumiram

Jardim do Éden é uma praia de Tramandaí que fica no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. É lá que minha família, por parte de mãe, tem uma casa, onde passamos todos os verões. Ela foi comprada pelo meu bisavô (a quem eu chamava de vô Dodô), quando minha mãe ainda era pequena. Ela e minha tia fizeram muitas amizades no Éden, o que também aconteceu comigo e com a minha irmã, Ana Carolina. A cada geração, a vizinhança cria novos vínculos, mantendo relações de amizade que já duram anos.

Entre tantas lembranças da infância estão os passeios que fazíamos para as dunas, depois de atravessarmos a RS-786, que faz a ligação das praias de Tramandaí com as de Cidreira (Salinas, Quintão, Mostardas). Caminhávamos sem parar até chegar numa lagoa que tinha um fundo de lodo. Era um passeio mágico. Em função do calor e da distância, sempre escolhíamos um dia depois de uma boa chuva, já que assim, no caminho, formavam-se várias lagoinhas. Já na primeira vez em que o Lucas foi pro Éden, quis lhe mostrar o lugar. Caminhamos um pouco, mais um pouco, e não achamos mais as dunas. Elas se foram “com o vento”.

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Pelo caminho só restou areia plana, matinhos, flores de matinhos e o característico vento “nordestão”, aquele de arrancar os cabelos!! Por outro lado,  ao fundo da paisagem incorporaram-se os “cataventos” que surgiram com a expansão do Parque Eólico de Osório, o maior parque de produção de energia eólica – obtida pelo movimento do ar – da América Latina. Aproveitamos o cenário e lá fomos nós “brincar” de modelos e fotógrafos novamente.  O legal é que o vento, ao mesmo tempo que bagunça o cabelo, dá um efeito daquelas fotos em que se usa ventilador em estúdio. A paisagem simples também ajuda a destacar os “personagens” e a falta de plateia é uma grande aliada na hora de fotografar! ;)

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Praia, suco de morango e casquinha de siri

Apesar do trânsito intenso, especialmente em época de alta temporada, pegar o carro e sair para conhecer as praias de Floripa é recompensador. Cada uma tem sua particularidade e algum detalhe especial para encantar o visitante. Depois do passeio de escuna, fomos até algumas praias próximas a Canasvieiras, como Ponta das Canas, Jurerê, Jurerê Internacional, Daniela e também esticamos o passeio até a Praia do Campeche. Fisgados pelo suco de morango, pelo pastel de queijo e pela casquinha de siri oferecidos pelos bares que fazem divisa com a extensa faixa de areia da beira da praia, acabamos dedicando uma visita extra ao Campeche. Apesar do ventinho frio, os dois dias em que estivemos lá em setembro de 2013 foram ensolarados e lindos.

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Já na Daniela, achamos um cantinho de pedras e um portão para fazer novas fotos com o tripé, só para não perder o costume!

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Turistando

No dia do passeio de escuna optamos pela saída do trapiche de Canasvieiras às 11 horas, aproveitando o fim da manhã e o início da tarde. Durante o trajeto pelo mar vimos golfinhos (consegui fotografá-los num dos momentos em que saltaram na água e ganhei o dia), passamos por algumas ilhas e fizemos uma parada no forte de São José da Ponta Grossa. Já o almoço foi numa simpática prainha, se não me engano, Armação.

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Foi um passeio muito legal em que conhecemos várias praias e não precisamos nos preocupar com o trânsito. Na volta a Canas ainda aproveitamos para tomar um banho de mar, apesar do vento friozinho. Isso porque, férias na praia, sem um mergulho, nunca é completa!

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