Cascata das Andorinhas – Rolante (RS) – novembro de 2014
Mariana Halmel dos Santos
Do it yourself
Já era agosto (de 2014) e a saudade da praia começou a apertar. Arrumamos as malas e pegamos a estrada com destino a Torres. Antes, o Lucas pesquisou hotéis e pousadas na internet e, também por não ser verão, optamos por um hotel que fica mais na área central, com sala de jogos e uma máquina “mara”, uma espécie de bebedouro que mantém a água sempre quentinha para o chimarrão. Na saída do quarto era só passar na ala do café e “reabastecer” a garrafa térmica.
Sábado pela manhã fomos até a beira da praia do Centro e sentamos nas pedras para tomar chimarrão, observar o pessoal decolando do morro do farol e tirar fotos. Nesta época do ano, passar um tempinho “lagarteando” em frente ao mar recarrega todas as energias! As pedras, a praia, o mar, são cenários lindos em Torres. Também os pássaros nos distraem, mas fazer o foco neles e desfocar o fundo com as lentes (entre elas a 50mm) é sempre um desafio.
No fim da tarde fomos até a Praia da Guarita, para onde voltamos na manhã de domingo. Ainda no sábado tentamos “imitar” umas fotos que vi no blog de uma fotógrafa profissional e que foram tiradas no mesmo lugar. Fiz algumas cadeiras de fotografia na faculdade e o Lucas lê bastante sobre o uso das nossas lentes. Com a ajuda do tripé, que herdei do vô Hugo, conseguimos “brincar” de fotógrafos e modelos de nossas próprias imagens e, depois, escolher nossas favoritas.
Nesse contexto, a evolução da tecnologia e das câmeras digitais, além de softwares que fazem uma infinidade de ajustes, somados ainda ao famoso bastão ou pau de selfie que ganhou muitos adeptos no verão de 2015, são facilidades para que qualquer pessoa consiga “capturar” lindas composições. No entanto, fotógrafos profissionais podem garantir a excelência do registro e, sempre que possível, devem ser acionados, ainda mais em casos especiais. Escrevo isso por que, na manhã de domingo, presenciamos um “ensaio caseiro” de save the date de um jovem casal. Eu não queria ficar cuidando da vida alheia – o Lucas me chamou a atenção por várias vezes, mas… Não foi por mal! Eu nos via naquele casal (mas sem os estresses, hehe).
No alto do morro, a fotógrafa que certamente era parente ou amiga do casal. Na areia, uma outra menina segurando um rebatedor e os noivos tentando posicionar-se. A comunicação entre eles era feita por gritos e gestos!! O casal tentou escrever a data do casamento na areia, mas vinha a onda do mar e apagava… Em cinco minutos passados estavam todos quase sem paciência e eu querendo muito me oferecendo para ajudar. Não que fosse resolver qualquer coisa, mas… Pelo menos poderia dizer que nessas horas existem duas opções: contratar um profissional e aproveitar o dia de modelo ou pedir para alguém fazer as fotos (de graça ou por um preço simbólico) e divertir-se com os percalços, pois eles ficarão como histórias para contar depois. Por enquanto é isso que estamos fazendo, preparando o tripé e correndo, mesmo que pelo caminho haja algum obstáculo, provoque algum tombo um escorregão, pois o que queremos são boas e “ativas” recordações ao bom e novo modo “do it yourself”.
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Do it yourself – Galeria
Torres (RS) – agosto de 2014
Alçando voos
Geralmente aos domingos ouvíamos da casa do Lu, em Campo Bom, o barulho de aviões passeando no céu. Num destes dias ensolarados de inverno, no mês de julho de 2014, resolvemos “segui-los” para ver mais de pertinho os pequenos aviões que decolam e pousam no Aeroclube de Canudos, em Novo Hamburgo. Ele fica na Rua Ana Terra, bem na divisa entre as duas cidades (Campo Bom e Novo Hamburgo).
De acordo com o site do aeroclube, o local foi fundado em 1947 e, um ano depois, teve autorização para criar a escola de pilotagem elementar. Ao todo, a pista possui 1200 metros por 80 de largura e uma ampla sede operacional com 7 hangares e um restaurante. Assim, aproveitamos a tarde para “lagartear no sol”, fazer um lanchinho e acompanhar os voos das aeronaves que “desfilavam” no céu.
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Aeroclube – Novo Hamburgo (RS) – julho de 2014
Gigante para sempre: a casa do clube do povo
Colorada desde que nasci, fui ao estádio Beira Rio pela primeira vez em 2006, com meu pai, na comemoração do título de Campeão Mundial Fifa conquistado pelo Sport Club Internacional. No entanto, nunca tinha ido em partidas de futebol, pois minha mãe tinha um certo receio de deixar. Durante a reforma do Beira Rio, em 2013, alguns jogos do Inter foram realizados em Novo Hamburgo, no Estádio do Vale (do E.C. Novo Hamburgo), onde o Lucas me levou para a minha estreia, acompanhados pelo Douglas, irmão do Lucas, e pelo Mauro, meu pai.
Porém, foi em julho de 2014, na primeira partida em casa depois da Copa do Mundo no Brasil (e da reforma do nosso estádio), que entrei no Gigante da Beira Rio para torcer pelo nosso time pela primeira vez. Foi um jogo histórico, que também serviu de homenagem ao nosso querido Fernandão, que morreu em um acidente aéreo no começo do mês de junho. O camisa 9 foi capitão do time que levantou a taça no Japão depois da partida contra o Barcelona, que fez todos os colorados soltarem o grito preso por tanto tempo na garganta: É campeão! E dali para frente, Campeão de Tudo… Fecha parênteses… Hehe! Na entrada do estádio os torcedores receberam máscaras com o rosto do ídolo. Neste jogo tivemos a companhia do Douglas e do nosso casal de amigos, Junior e Bruna.
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Beira Rio – Porto Alegre (RS) – julho de 2014
Um dia para celebrar
O primeiro beijo foi ao amanhecer do dia 1º maio de 2013. Dali até a “formalização” do namoro passaram-se poucos dias. Para mim, nossa história é incrível e daria uma excelente comédia romântica, destas de emocionar do início ao fim, de ir do choro ao riso… Mas sou suspeita demais para falar!!Para encurtar os caminhos, no dia 10 de maio de 2014 completamos um ano de namoro e fomos passar o fim de semana na praia de Imbé, na casa dos avós do Lucas. No próprio dia 10, que caiu num sábado, fomos almoçar no restaurante À Lenha Trattoria, que fica ao lado do mirante do Morro da Borússia, em Osório. Eu já tinha ido lá uma vez, com meus pais e a Cacau, mas o dia estava completamente nublado e não pudemos apreciar a vista para o litoral. É realmente lindo. No passeio com o Lucas tivemos mais sorte, pois o dia estava ensolarado e com poucas nuvens. Já o ventinho característico de Osório está sempre presente!
Almoçamos e fomos conferir o mirante construído pela Prefeitura de Osório. Posicionamos o tripé, ligamos a máquina fotográfica e… Não, não ligou! “O Chaves” aqui esqueceu a bateria que deixou carregando a noite toda em Imbé… Sério, na primeira vez em que estivemos na praia juntos faltou o cartão, nas férias de Torres, esqueci o tripé e, agora, numa data tão especial, ficamos sem poder usar a máquina (a Nikon D-3100) para fazer nossas fotos… Ainda bem que os celulares de hoje são equipados com câmeras boas, mas para nós, não é a mesma coisa… Para descontrair, fizemos uma foto do “passeio do tripé” sozinho no deck.
Do mirante é possível ver mais de 30 pontos diferentes, entre lagoas, praias e o Parque Eólico, facilmente identificados por um mapa numerado. Subindo um pouco mais pela estrada geral, chegamos à pista de voo livre, cuja vista também é super legal. Continuando o passeio, seguindo sem rumo pré-definido, chegamos até a Paróquia de Santa Rita de Cássia, uma charmosa construção em pedra e, dali, seguimos pelo asfalto até virar uma estradinha de chão batido. Encontramos um sítio de lazer onde é possível fazer piquenique, churrasco, trilhas e conhecer a Cascata da Borússia. Lá fomos recepcionados por um gato cinza lindo, que ganhou até um colo do Lucas. Foi um dos passeios mais legais que já fizemos, tanto pelas paisagens e lugares diferentes que “desbravamos”, quanto pelo contexto do dia especial que estávamos vivendo.
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Um dia para celebrar – Galeria
Morro da Borússia – Osório (RS) – maio de 2014
Depois do verão (visitando os avós)
Em abril de 2014, aproveitamos o fim de semana de Páscoa para dar outro “pulinho” no Litoral Norte. A primeira parada foi em Imbé, na casa dos avós maternos do Lucas. Com aquele ventinho característico, trocamos a beira-mar por um chimarrão de fim de tarde numa das margens acessíveis da Lagoa Tramandaí. Seguimos pela Avenida Santa Rosa para além da Paraguassú, acompanhados da minha sogra e do marido dela, a Nara e o Iuri. Foram eles que nos apresentaram a esta paisagem linda, com um pôr do sol deslumbrante, cheio de cores e reflexos. Dali também há uma vista bem legal para o Parque Eólico. Dá para fazer fotos muito bacanas!
No outro dia fomos para a casa dos meus avós paternos, em Xangri-Lá, e como fomos brindados novamente pelo sol daquele outono, demos uma chance ao ventinho e fomos até a beira-mar fazer umas fotos, acompanhados do meu primo Bernardo, que está cursando Fotografia na Universidade Feevale. Como tramandaiense nata, sou suspeita em dizer, mas com o apoio do Nando Reis afirmo que “(…) Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor!” Para nós funciona!
“(…) A gente movimenta o amor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor” – A Letra A
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