Depois do verão (visitando os avós)

Em abril de 2014, aproveitamos o fim de semana de Páscoa para dar outro “pulinho” no Litoral Norte. A primeira parada foi em Imbé, na casa dos avós maternos do Lucas. Com aquele ventinho característico, trocamos a beira-mar por um chimarrão de fim de tarde numa das margens acessíveis da Lagoa Tramandaí. Seguimos pela Avenida Santa Rosa para além da Paraguassú, acompanhados da minha sogra e do marido dela, a Nara e o Iuri. Foram eles que nos apresentaram a esta paisagem linda, com um pôr do sol deslumbrante, cheio de cores e reflexos. Dali também há uma vista bem legal para o Parque Eólico. Dá para fazer fotos muito bacanas!

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No outro dia fomos para a casa dos meus avós paternos, em Xangri-Lá, e como fomos brindados novamente pelo sol daquele outono, demos uma chance ao ventinho e fomos até a beira-mar fazer umas fotos, acompanhados do meu primo Bernardo, que está cursando Fotografia na Universidade Feevale. Como tramandaiense nata, sou suspeita em dizer, mas com o apoio do Nando Reis afirmo que “(…) Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor!” Para nós funciona!

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“(…) A gente movimenta o amor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor” – A Letra A

 

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E as dunas… Sumiram

Jardim do Éden é uma praia de Tramandaí que fica no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. É lá que minha família, por parte de mãe, tem uma casa, onde passamos todos os verões. Ela foi comprada pelo meu bisavô (a quem eu chamava de vô Dodô), quando minha mãe ainda era pequena. Ela e minha tia fizeram muitas amizades no Éden, o que também aconteceu comigo e com a minha irmã, Ana Carolina. A cada geração, a vizinhança cria novos vínculos, mantendo relações de amizade que já duram anos.

Entre tantas lembranças da infância estão os passeios que fazíamos para as dunas, depois de atravessarmos a RS-786, que faz a ligação das praias de Tramandaí com as de Cidreira (Salinas, Quintão, Mostardas). Caminhávamos sem parar até chegar numa lagoa que tinha um fundo de lodo. Era um passeio mágico. Em função do calor e da distância, sempre escolhíamos um dia depois de uma boa chuva, já que assim, no caminho, formavam-se várias lagoinhas. Já na primeira vez em que o Lucas foi pro Éden, quis lhe mostrar o lugar. Caminhamos um pouco, mais um pouco, e não achamos mais as dunas. Elas se foram “com o vento”.

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Pelo caminho só restou areia plana, matinhos, flores de matinhos e o característico vento “nordestão”, aquele de arrancar os cabelos!! Por outro lado,  ao fundo da paisagem incorporaram-se os “cataventos” que surgiram com a expansão do Parque Eólico de Osório, o maior parque de produção de energia eólica – obtida pelo movimento do ar – da América Latina. Aproveitamos o cenário e lá fomos nós “brincar” de modelos e fotógrafos novamente.  O legal é que o vento, ao mesmo tempo que bagunça o cabelo, dá um efeito daquelas fotos em que se usa ventilador em estúdio. A paisagem simples também ajuda a destacar os “personagens” e a falta de plateia é uma grande aliada na hora de fotografar! ;)

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Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar

Se o “sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar”, imagina então quando a vontade chega a ser a de protelarmos ao máximo a hora de ir dormir… Foi isso o que sentimos na nossa última noite de férias em Canasvieiras (SC), em setembro de 2013.

Com vontade de fazer o tempo parar, fomos dar nossa última volta na beira da praia. Para acompanhar, o Lucas preparou a mochila com um bom vinho, a máquina fotográfica e o tripé. Assim, saímos para nossas primeiras fotos noturnas. Lembro de eu não ter ficado muito à vontade com o meu “figurino” (hehe), mas das fotos e do passeio com o Lucas, eu gostei bastante! “Brincamos” com a velocidade baixa do obturador, o que deu aquele “efeito contínuo” na água e o efeito das luzes mais brilhantes. Aí percebemos que assim também aumentamos o grau de dificuldade da “montagem das cenas”, pois muitas vezes ficamos parecendo fantasmas nas fotos, já que o obturador captava um de nós “chegando” depois da corrida entre o tripé e a pose… Uma dica é ser muito rápido e deixar de respirar por uns instantes (hehe).

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Ficamos até mais tarde na praia, assim como uns pescadores que estavam bem na ponta do trapiche. No entanto, ao contrário dos nativos, no dia seguinte teríamos que pegar a estrada. Então, não teve outro jeito, voltamos à pousada e nos preparamos para retornar ao nosso Rio Grande (do Sul).

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Mais fotos

Depois de Garopaba, fomos aproveitar o restante das férias de setembro de 2013 em Canasvieiras. Ficamos numa pousada da qual o Lucas já tinha o contato.  Com tarifas bem acessíveis, pertinho da beira da praia, víamos o mar da janela do quarto. Também dava para dormir e acordar com o barulho das ondas, um paraíso.

Jpeg

Chegamos e fomos direto para a praia fazer o “reconhecimento de campo” e nossas primeiras fotos.   Aliamos os “clics” a uma boa caminhada, com intervalos para apreciar a paisagem. Em Canas há um trapiche de onde partem escunas (barcos pirata) com diversos roteiros de passeios.  Pegamos um folder e programamos uma saída para o dia seguinte.

 

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Antes de pegarmos a estrada rumo a Santa Catarina, fizemos um tour por sites de fotógrafos profissionais buscando inspiração para nossas primeiras fotos utilizando o tripé. Observamos vários trabalhos de books externos de casais, focando nossa atenção principalmente às paisagens, enquadramento de imagem e poses dos fotografados. Isso porque, ao mesmo tempo em que somos fotógrafos, somos também nossos próprios “modelos”. E acreditamos que isso tem funcionado, pois muitas pessoas já comentaram: “Que legal aquela foto, quem tirou para vocês?” Dá um fundinho de orgulho dizer: “Nós, com a ajuda de um tripé!”

Garopaba - Praia 1

O que fica de fora da explicação é toda a preparação que temos antes do resultado… Enquanto um de nós fica parado fazendo a “figuração”, o outro faz o enquadramento da imagem, vê a luz, a velocidade do obturador, prepara o disparo automático de 10 segundos (tempo máximo que temos com o recurso da câmera) e… Corre!! Numa dessas, eu deixei a perna num banco de concreto. Ficou um roxo que nos acompanhou por todas as fotos de Santa Catarina, no mês de setembro de 2013…

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